quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL: REVISÃO E EDIÇÃO
















OFICINA GESTAR II
UNIDADES 23 E 24 TP6
PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL: REVISÃO E EDIÇÃO
LITERATURA PARA ADOLESCENTES
VILA RICA, 14 DE SETEMBRO DE 2009
FORMADOR: VALCIR TREVISAN

Diante do fato de que os temas desta oficina são importantíssimos e geram polêmica devido aos resultados alcançados que muitas vezes não são satisfatórios decidimos escrever sobre o porquê das produções textuais não apresentarem um resultado satisfatório, já que a maioria dos alunos alega não conseguir produzir um bom texto.
Reproduziremos, a seguir, as opiniões dos cursistas distribuídos em grupos.
“Muitos são os desafios para conseguir produzir um texto que tenha coesão, coerência e que consiga desenvolver no mesmo o que realmente é proposto.
São vários os fatores que levam os alunos a não produzirem um bom texto, primeiramente a falta de preparação e conhecimento do professor, a forma que a produção textual é trabalhada e as próprias estratégias que utilizadas. O tempo que é disponibilizado para a escrita é insuficiente e uma estratégia fundamental e pouco utilizada é a correção justificada, correção esta que é feita com o próprio aluno abordando o porquê do erro. Muitas vezes até o espaço/ambiente contribui para a má produção textual por não proporcionar ao aluno o silêncio, a reflexão,...
Outro fator predominante é a resistência que o aluno tem para não aprender, para não produzir. O uso da oralidade constante muitas vezes influencia nos resultados de uma boa produção textual, pelo fato de o aluno não escrever para os outros lerem, deixando a desejar na escrita.
A leitura é, sem dúvida, outro fator fundamental para uma boa produção textual, mas, infelizmente, ela passa a ser tão complexa quanto a escrita. A falta de objetividade e o uso excessivo das regras gramaticais fazem com que os alunos não produzam textos conforme desejamos”. (IZAILDES, SHIRLEY, GILDA e SULA)

“Muitos mitos rondam a questão da produção textual na sala de aula, uns dizem que “bons leitores, bons escritores”, outros que os mais comunicativos e tagarelas produzem textos com mais facilidade.
Sabemos que as situações anteriores são verdadeiras até certo ponto. Nem sempre os bons leitores são bons escritores e nem sempre os tagarelas produzem um bom texto. Existem casos de pessoas que não possuem o dom da oralidade, porém escrevem com certa propriedade, outros leem muito e não conseguem escrever aquilo compreenderam. Podem até recontar a história lida, mas nem escrevem.
O processo de escrita é doloroso e exige dedicação, esforço e paciência para a refacção. Machado de Assis, por exemplo, considerado um grande escritor teve seus momentos de angústias e dificuldades com a escrita. Fato quase inacreditável! Nossos alunos também apresentam certas dificuldades ao escrever e cabe a nós professores analisar a origem desse aluno, de onde vem, o que faz, a estrutura familiar, econômica e social, que prazeres e desprazeres já vivenciou.
Diante de tudo isso, a pergunta permanece em nossa mente, por que nossos alunos não produzem textos conforme desejamos? Poderíamos arriscar algumas respostas, falta de leitura, falta de intimidade com a biblioteca, falta de conhecimento do tema abordado, a mecanicidade usada por alguns professores que passam um determinado título no quadro negro para que o aluno produza um texto sem antes discutir o assunto a ser escrito.
Até aqui o que tem prevalecido em grande parte é a falta de criatividade ao escrever um texto e a mesma pergunta: quantas linhas professora?
Podemos perceber, diante disso, que ainda falta para o nosso aluno o conceito do que é um texto e para que serve.
Quando trabalhamos de forma mais aprofundada um determinado assunto e este é de interesse do aluno a condição anterior pode ser amenizada, a leitura mais prazerosa, o conhecimento de mundo mais acessível e a junção dessas ideias com o aprofundamento das leituras. Um bom texto pode ser produzido após uma boa discussão”.
(MARILDES, LUSILENE, LIDIANE e ROSANGELA)

“- Às vezes, somos muito exigentes;
- não exploramos os temas de produção de forma que atinjam entendimento para produção escrita;
-não conhecemos bem nossos alunos para melhor atender suas necessidades;
- texto e sua finalidade de produção;
- desenvolver a habilidade e o gosto;
- criatividade e dinamicidade do professor;
- a atenção necessária interdisciplinar para desenvolver o interesse do aluno”.
(JOÃO BATISTA, JESUSMAR, MARISA)

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